Todo mundo sabe que organização é fundamental em qualquer área da vida, não é mesmo? Dentro de uma empresa, essa organização é ainda mais importante, pois não envolve apenas o dia a dia de uma pessoa, e sim de toda uma equipe e, logicamente, de um negócio. Dessa forma, se algum aspecto não vai bem, são várias as partes que sofrem o impacto dessa disfunção.
Ainda que se trate de uma empresa pequena, onde o dono faz tudo praticamente sozinho, é muito importante orientar suas ações para o crescimento e manutenção da saúde do negócio. Inclusive, justamente por se tratar de empresas com poucos funcionários, normalmente há excesso de trabalho para pouca mão de obra; por isso mesmo planejar adequadamente se torna tão essencial.
No post de hoje, daremos várias dicas sobre como se tornar um gestor melhor preparado. Sentiu que tem muito a aprender? Venha conosco!
Começando pelo começo: o que é gestão empresarial?
É o gerenciamento de negócios em busca de melhores resultados, tomando decisões e ações que envolvem a organização de processos, o controle de finanças, a administração de recursos humanos e materiais, entre outros fatores. Todos eles precisam estar funcionando adequadamente para alcançar um bom desempenho e conquistar os objetivos estabelecidos.
Lembre-se de que ser o dono de um negócio não é, necessariamente, equivalente a ser o gestor dele, visto que este último é responsável por implementar determinadas atitudes e práticas de forma a garantir a viabilidade, o crescimento e a expansão dos negócios. Este profissional, mais do que conhecer as diversas áreas do seu negócio e seu produto ou serviço de forma aprofundada, deve identificar oportunidades e ameaças, agindo de forma competente e comprometida com o sucesso da empresa.
Por que a gestão empresarial é importante?
Para além de se destacar da concorrência e sobreviver às oscilações de mercado, gerir uma empresa de forma consciente, realista e assertiva também inclui traçar metas, organizar processos, planejar estratégias, analisar custos, considerar contratações e demissões, entre diversas outras ações pertinentes ao funcionamento de um negócio, conduzindo-o na direção desejada.
Alguns exemplos de falha de gestão que podem gerar prejuízos no curto, médio e longo prazo são:
- gastar mais do que a empresa arrecada;
- não prezar pela satisfação dos funcionários e clientes;
- não investir na modernização do maquinário;
- não determinar e investir em um público-alvo;
- utilizar mão de obra pouco qualificada e fornecedores pouco confiáveis;
- deixar de lado metodologias de incremento da produtividade;
- falta de atenção às tendências de mercado, além do desconhecimento do mesmo, entre outros.
Podemos entender, assim, que a ausência de uma gestão empresarial capacitada é um dos principais, senão o principal, motivo pelo qual as empresas fecham suas portas. Por outro lado, sua presença forte permite alinhar a atuação dos setores de recursos humanos, marketing, financeiro, jurídico e vendas, unificando propósitos e compartilhando estratégias para alcançar os objetivos comuns.
Tá bem, é importante! Mas como eu aplico a gestão empresarial em minha empresa?
Alguns fatores são importantes de serem observados, como planejamentos, métricas e indicadores de desempenho, aliados ao bom uso da tecnologia e dos recursos humanos. Ao enfrentar os desafios presentes na rotina de um líder, ele será capaz de tomar as melhores decisões perante as escolhas e desafios que surgirão.
O planejamento é fundamental para entender onde a empresa quer chegar, determinando os passos necessários para alcançar esse objetivo. O ideal é que o planejamento seja feito antes mesmo do estabelecimento da empresa, no plano de negócios, que é o que permite tirar as ideias do papel e colocá-las em prática. Ao longo da vida da empresa, esse planejamento deve ser revisto, podendo ser ajustado e alterado de acordo com as circunstâncias e objetivos, corrigindo os problemas que aparecerem. Dessa forma, o objetivo do planejamento é minimizar riscos e orientar o negócio para seus resultados.
Já os indicadores de desempenho são essenciais para avaliar as variáveis do negócio e identificar se ele está caminhando em direção aos objetivos. É possível mensurar, de forma constante, a produtividade, eficiência dos processos e funcionários, qualidade do produto e lucratividade do negócio, além de outros fatores relacionados ao desempenho estratégico. Para analisar esses indicadores, podemos usar o SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças), por exemplo. É de extrema importância acompanhar esses indicadores de forma a tomar atitudes mais rápidas e evitar maiores prejuízos.
A tecnologia, cada vez mais integrada aos processos de uma empresa, pode auxiliar nos controles e tarefas que até pouco tempo eram realizadas manualmente, como no caso das planilhas, utilizadas de forma primária em negócios menores, e os serviços de gestão ERP (Enterprise Resource Planning), atendendo os mais variados tamanhos de empresas. Estes softwares interligam diferentes áreas de um negócio, compartilhando informações e gerando relatórios. Um dos processos mais importantes afetados e otimizados por esse sistema é o fluxo de caixa, que é o pilar principal do controle financeiro de uma empresa.
Além disso, a compreensão das ações dos concorrentes e a inserção de processos, máquinas ou metodologias inovadores em um negócio pode se tornar uma grande vantagem competitiva, otimizando o processo produtivo e as relações de produção na empresa.
Finalmente, mas longe de ser menos importante, os profissionais qualificados são um dos grandes diferenciais da empresa, garantindo – ou não – o sucesso da mesma. Ao montar um time competente ou selecionar líderes preparados para o desafio, aumentam consideravelmente as chances de desenvolver um projeto de êxito. Quanto maior o conhecimento técnico e experiência de cada parte envolvida, melhor.
E há diferentes tipos de gestão empresarial?
Sim! São três os principais modelos de gerenciamento de empresas:
- Cadeia de Valor: são analisadas todas as atividades da empresa a fim de determinar seu valor perante ao público e à concorrência. Seus objetivos principais são aumentar sua rentabilidade, minimizar os custos e tornar o negócio cada vez mais competitivo no mercado.
- Ciclo de Inovação: voltado à criatividade e inserção de novas metodologias e tecnologias, a inovação passa pela fase de criação, implementação e capitalização dos projetos. O objetivo final também é aumentar a competitividade da empresa, mas por meio da inovação
- Ciclo de Deming: levando o nome de seu criador, indica que todas as ações são cíclicas, percorrendo quatro fases: planejamento, desenvolvimento, conferência/checagem e ação. Tem como objetivo a melhoria contínua, tornando a tomada de decisões mais ágil e atribuindo eficiência à gestão da empresa.
- Além deles, podemos mencionar o modelo meritocrático, cujo foco está na performance dos funcionários; o democrático, que busca um consenso entre os colaboradores, que auxiliam na tomada de decisão; o autoritário, oposto do democrático, onde os funcionários pouco participam; entre outros.
Por fim, quais ferramentas podem ser utilizadas para otimizar a gestão empresarial?
Dentre diversas opções, selecionamos aqui as três mais comuns aos negócios atuais:
- Análise SWOT: como mencionamos, ela mensura as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de um negócio, determinando pontos positivos e negativos e permitindo insights sobre ações a serem tomadas.
- Business Model Canvas: um dos modelos mais abrangentes, oferece uma análise bastante visual dos departamentos de uma empresa, identificando fontes de receita, produtos e serviços oferecidos, público-alvo, relacionamento com clientes, custos e despesas, etc.
- 5W2H: ao questionar os 5 W (what – o que, where – onde, when – quando, why – por que e who – quem) e 2 H (how – como e how much – quanto custa), estabelece uma sequência de ações e atribuições para a execução de um projeto.
Ao longo do texto podemos perceber que não se deve subestimar a relevância da gestão empresarial, não importando o porte da empresa. Se por um lado as grandes se beneficiam ao se tornarem mais aptas a gerenciar grandes equipes e áreas diversas, as empresas pequenas, com menor faturamento, precisam de ainda mais cuidado na alocação de recursos e na tomada de decisões, pois atitudes impensadas podem contribuir para um possível fechamento.
Sabendo que nem sempre é realista considerar o dono de um negócio um gestor adequado para o mesmo, o serviço de gestão empresarial, tendo como um dos seus pilares a inovação, oferece ao empreendedor uma alternativa para melhorar seus processos, coletar dados essenciais e tomar decisões melhor fundamentadas de forma rápida e assertiva.
Além disso, um gestor qualificado entende e conhece o mercado, sabe usar o capital disponível de forma mais adequada, multiplicando o lucro e reduzindo custos, eleva a produtividade da equipe, define e realiza metas e, de maneira geral, promove o crescimento da organização. Quer se tornar um deles? Entre em contato com a ESAG Jr. e descubra como podemos te ajudar a garantir o futuro da sua empresa!