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O Conceito de Sorte Baseado na História da Pixar

Com certeza você já deve ter visto algum dos filmes lançados pela Pixar.

A empresa que nasceu a partir de um sonho extremamente audacioso para a época, hoje, é considerada, por algumas pessoas, como o típico empreendimento que daria certo a qualquer custo. Isto porque a empresa possui pessoas geniais que fizeram parte da sua história e acreditaram no seu propósito independentemente da situação.

Edwin Catmull (Presidente da Pixar e Disney Animation) cresceu nos anos 1950 com um sonho: tornar-se animador. Como um grande fã dos filmes da Walt Disney, Ed presenciou os tempos de ouro das suas animações, quando os maiores clássicos foram criados. Contudo, apesar do seu sonho, a descoberta sobre a sua falta de habilidade artística estava acabando com seus planos.

Foi a partir dessa descoberta que Ed Catmull estabeleceu uma meta: “criar o primeiro longa-metragem animado produzido totalmente no computador”. Meta esta, que seria atingida 20 anos depois com o filme Toy Story. Porém, com um pequeno detalhe, na época não existia nenhum tipo de tecnologia que pudesse tornar isso possível. E foi exatamente isso que o motivou a realizar muitos estudos e experimentos que ocasionaram diversos avanços tecnológicos nesse meio.

Analisando tudo que foi colocado até agora, é inegável que todas essas conquistas são fruto de muito trabalho e dedicação. Então, onde a sorte entra nessa história?

No livro Criatividade S.A., escrito em conjunto com Amy Wallace, o Presidente da Pixar coloca em um dos capít ulos algo que está descrito no segundo parágrafo desse texto. Isto é, muitas pessoas acreditam que a empresa que já lançou 14 filmes animados daria certo de qualquer maneira, devido às pessoas de qualidade que fizeram parte da construção e administração da empresa. A partir desse ponto, Ed começa a falar sobre aleatoriedade e em como existiram diversos momentos, na sua vida e na vida da empresa, em que por uma questão de sorte as coisas puderam continuar seguindo o seu rumo e consequente, puderam continuar dando certo.

O que podemos tirar disso, é que um trabalho totalmente baseado na dedicação pode acabar a qualquer momento devido a um evento aleatório. Em contrapartida, a pessoa mais sortuda do mundo não conseguirá atingir um patamar de sucesso sem esforço e preparação. São fatores que se complementam. Mas eles não são os únicos, existem diversos outros critérios que causam impacto direto no resultado e precisamos levar todos eles em consideração.

Para as lideranças, fica a reflexão de que não devemos “contar com a sorte”, mas sim, “contar a sorte”. Ou seja, não podemos esperar que as aleatoriedades nos ajudem a atingir os melhores resultados, mas é importante contabilizar a sorte como responsável pelas nossas conquistas. Pois, a partir do momento que contamos a sorte, nos tornamos mais realistas e não corremos o risco de achar que nada nos afetará.

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